quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Como trabalha um psicanalista? (J.-D. Nasio)

Destaco neste livro o Capítulo VI (A contratransferência e o lugar do analista, p. 120) para levantar a seguinte questão: qual é o desejo do analista?
Sabe-se que o emprego do termo desejo na psicanálise assume um outro contexto, não é algo da ordem do experimentado, pois justamente onde se atinge o desejo percebe-se que o desejado não está mais lá. Quando pensamos no que o analista deseja, poderíamos elocubrar para o fim da análise, ou o alívio dos sintomas de seu paciente, ou talvez o valor das sessões... Contudo deve indicar um lugar, exponencialmente estruturado na relação analítica. Penso que, se o analista deseja algo com relação à minha análise, estaria ainda fazendo análise?

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